Seminário promovido pelo Grupo Estratégico de Acompanhamento de Debates (GEAD) sobre Saúde e Envelhecimento do Fórum Democrático de Desenvolvimento, na manhã desta sexta-feira (11), tratou das políticas públicas para pessoas idosas e da possibilidade de destinação de recursos via imposto de renda. O evento em formato híbrido aconteceu no Espaço da Convergência Deputado Adão Pretto na Assembleia Legislativa.
O palestrante Vilson Abascal falou sobre a necessidade de aumentar a captação de recursos do IR, buscando parcerias com entidades e com o setor empresarial e realizando uma campanha para sensibilizar a sociedade. Segundo ele, hoje a destinação do imposto devido não chega a 10% do que poderia ser captado para o fundo do idoso e para projetos para beneficiar pessoas da terceira idade.
O coordenador do GEAD, Lélio Falcão, alertou que um dos principais desafios é a criação dos conselhos municipais de idosos e a constituição dos fundos municipais. Ele revelou que apenas 200 dos 497 municípios gaúchos criaram conselhos e que menos de 100 têm fundos constituídos. “E a existência dos fundos não significa que estejam, necessariamente, captando”, apontou.
Já o fundador do Conselho de Usuários da Redenção, Roberto Jacobasco, explanou sobre a importância do Orçamento Participativo de Porto Alegre na definição das políticas públicas para a população idosa e também defendeu a realização de uma campanha para incentivar a destinação de parte do imposto devido para projetos assistenciais e de resgate da cidadania. “Temos que convencer os cidadãos a investir no amanhã e também no depois de amanhã para atender aqueles que serão os herdeiros da sociedade”, frisou.
O representante da prefeitura de Porto Alegre, Wison Pastorini, e o representante do Conselho de Contabilidade de Pelotas, Carlos Alberto Almeida, também se manifestaram.